terça-feira, 31 de maio de 2011

NOVAS POSTAGENS

Caros amigos,


Temos três novas postagens:

MISSÃO NO POVOADO BRITINHO
SAGA DE OBDERAN - PARTE II
CAUSOS E CASOS V - POVOADO BOEIRO

Confiram e não deixem de comentar!!

Você também pode ser colaborador do nosso Blog, mande seu testemunho de vida, um causo ou caso, formações para o ministério de Artes, artigos ou pode criar um TAG.

É só mandar para meu email marcel1211@bol.com.br

Forte abraço e fiquem com Deus.

Missão do G.O no Povoado Britinho- Lagarto/SE

Missão do Vida Nova no Pov Britinho – Lagarto/SE

Segundo o Documento de Aparecida todo serviço, toda vida religiosa, todos os movimentos e pastorais, toda a Igreja, tudo é direcionado para a missão. Viver conforme nosso Mestre Jesus.
Pensando assim, o Documento ensina que o discípulo de Deus é levado a se comprometer comunitariamente com a vida em todas as suas dimensões, ou seja, espiritual, cultural, econômica, social... Desta forma, a nossa missão deve ser comprometida com a vida humana, assim, o encontro com Jesus Cristo só terá sentido se levar o discípulo a abraçar a missão.
No que concerne à missão ‘ad gentes’, devemos nos formar como discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir "à outra margem", àquela onde Cristo não é reconhecido como Deus e Senhor, e a Igreja não está presente (DA, nº 376). 
E assim, nós do grupo de oração Vida Nova – RCC/SE decidimos partir a esta outra margem com um espírito missionário em uma comunidade que vive em pobreza material e espiritual. Uma comunidade carente da matéria, mas, sobretudo carente de amor. Fomos enviados por Deus a um povo onde a Igreja ainda não está presente e com muito amor levamos o anúncio do amor de Deus.
Como disse Pe. Valmir, que esteve lá celebrando a Santa Missa, o amor de Deus se manifesta de três formas: através da experiência pessoal com o Seu Amor (oração), através do próximo que nos faz sentir a presença de Deus e através de atos concretos de amor que nos fazem sentir que Deus realmente cuida de nós.
Essas palavras nos dirigiram à reflexão de por que estávamos ali. Para anunciar a mensagem de que Deus é Pai! A comunidade pôde viver a experiência do amor de Deus através dessas três formas, a oração, a presença de homens e mulheres cheios de amor e também através de um ato concreto de caridade com a doação de alimentos, roupas e brinquedos.
O apóstolo João diz: “Quem possuir bens deste mundo e vir seu irmão sofrer necessidade, mas lhes fechar o coração, como pode estar nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos com palavras, nem com a língua, mas por atos e em verdade” (I Jo 3:17).
Não fomos ao Britinho levar assistencialismo, fomos anunciar um Deus vivo que ama imensamente e indistintamente a todos nós. Deus cuida de nós.
O centro da missão foi a celebração da Santa Missa que para nossa felicidade aconteceu pela primeira vez naquela comunidade. Essa é particularmente minha maior alegria, saber que o Corpo de Cristo visitou pela primeira vez aquele povo esquecido por muitos.
Uma celebração simples, ao ar livre, cercado por gado, campos verdes, árvores... Me faz lembrar os povos que Jesus visitou quando iniciou seu ministeriado de amor.
Bom, foi uma benção nossa manhã no Britinho, louvamos, cantamos, dançamos, tivemos teatro, partilha, oração com a Missa, brincadeiras. Fomos levar esperança e voltamos ainda mais preenchidos do amor de Deus.

 E o Ministério de Artes em Ação com a Peça "A GUERRA CONTRA O PECADO" (OBRIGADO DE CORAÇÃO PELO SIM DE VOCÊS)



Quem esteve lá pode deixar sua experiência e partilhar com todos com foi esse dia para você.
Deus nos guie pelo amor.

A SAGA DE OBDERAN - PARTE II


PARTE II
Continuando minha história no Vida Nova, a Parte II se inicia quando eu comecei a participar do grupo de oração. Naquele ano – 1998 – o Vida Nova acabara de migrar de um grupo de jovens da Pastoral da Juventude e assumindo a identidade carismática da RCC. Foi um ano muito abençoado pois a nova identidade trouxe consigo muito fervor na oração, a experiência do Batismo no Espírito Santo e momentos de intimidade com Deus.
Tudo para mim era novo, até então eu que fazia parte do grupo de coroinhas e tinha uma vida religiosa ativa, nunca tinha experimentado de tanto amor por Deus. Não tenho dúvidas de que o Vida Nova me revelou o amor de Deus... Isso seguirá para sempre comigo...
Participei de todos os COR’s desde sua criação – exceto o 3º pois estava em viagem, mas já fazia parte do Vida Nova -. Mas o COR de 1998 foi diferente. Nele me aproximei da oração e pela primeira vez estava eu rezando em público... olhos fechados, lágrimas nos olhos, coração em paz, foi uma maravilha. Lembro-me eu, Fabricio, José Menezes sentados nas cadeiras do ginásio do CNSP. Ali nascia uma grande amizade na fé.
Desde então freqüentava o grupo com muita alegria de estar lá todos os sábados. Passamos a servir com qualquer coisa que nos aparece, cortar mensagens na casa Cristina para o Acolhimento, ajudar a Solange no Teatro, entregar convites nas casas para o COR, enfim, tinha serviço tinha eu, Fabricio e José no meio.
Duas frases em momentos distintos me marcaram, uma foi de Magna quando coordenadora certa vez em uma reunião preparatória para o III ou IV COR em uma definição minha de Fabricio e José, disse que uma palavra nos definia ‘serviço’. ‘Sei que posso contar com voces’. Ela não vai lembrar disso, mas nunca esqueci o quanto aquelas palavras foram importantes. Outra frase veio do hoje padre Gildeon, em certo grupo de oração não fui e na semana seguinte ele me procurou e disse assim: ‘senti sua falta sábado, olhei no banco lá atrás onde você sempre fica e não te vi’. Senti ali que eu era importante. Sai do banco de trás e comecei a participar do grupo mais ativamente e com menos vergonha.
Cito esses momentos detalhados por que sei hoje o quanto é importante um testemunho real de nossa vida e muitos talvez possam se identificar com essas historinhas. Pessoas que sentam no banco afastado, que se sentem acanhados de levantar os braços, que preferem ficar escondidos, enfim, um dia fui assim também.
Mas Deus me transformou porque me abri e tomei posse que sou importante. Diz a canção assim: ‘nada de angústia e dor, neste seu complexo inferior, dizendo as vezes que não é ninguém... Daí você pode então perceber que pra Ele há algo importante em você, por isso levante e cante exalte ao Senhor. Você tem valor!’

Não fiquei mais quieto. Sou de Deus, ainda que meio torto, sou de Deus...

Bem, próxima edição dessa saga será minha história no Teatro. Não percam...

CAUSOS E CASOS V

CAUSOS E CASOS DO MINISTÉRIO DE ARTES VIDA NOVA – MAVN

Causos da Paixão de Cristo do Grupo Vida Nova
(Povoado Boeiro)

Caros amigos, durante todo esse tempo em que realizamos a Paixão de Cristo, desde 1999, sendo para ser exato 13 anos de apresentações (e de sofrimento para a querida mãe de Allano, que mesmo que seu filho não mais é Jesus, não deixou de sofrer, pode ter certeza), apresentamos a encenação em inúmeros locais (fora em Lagarto, Pedrinhas e Riachão, sendo que não tão inúmeros) e um deles no Povoado Boeiro município de Lagarto.
Em meados de 2000 (salvo o engano), fomos convidado para realizar a encenação da Paixão de Cristo no referido povoado e nosso coordenador a época, Allano, logo disse seu sim. Então realizamos os ensaios e todos os preparativos que fazem jus ao evento, nem mesmo o próprio Allano deixava a sua mãe tranquila, além de toda afobação e agonia (eu sei bem o que é isso Allano) enlouquecia a sua mãe, pois como o ministério não possuía roupas em quantidade necessárias para a apresentação, prontamente ele usavas, as cortinas de sua casa, os lençóis, os panos que sua mãe cobria o sofá, além dos panos de mesa (de acordo com minha fonte confidencial, não me perguntem quem foi, mas dou uma pista ela é muita amiga de Aline e ainda casa este ano, e neste final de semana em Boquim/SE, no ministério de música levada por tamanha inspiração, proferiu palavras que mudaram minha postura, de sério para incontrolavelmente risonho, ela disse: “VAMOS GENTE PODE SER MAIS MELHOR”, se juntava com suas amigas e rindo comentavam em nossa apresentações, “olha as cortinas da mãe de Allano ali”).
Esperávamos o meio de transporte para nos deslocar até o referido povoado (devo chamar assim, pois aquilo nunca foi e nem dava mais tempo de ser um coletivo, enferrujado e no assoalho tinha um buraco, no qual em uma das curvas na ida ao povoado, Valentim o eterno Pilatos, quase caia nele, a sorte foi que diante da elevada e grandiosa parte peitoral de Julinho, o segurou de tamanha desgraça), chegamos ao local do evento e nos alojamos em uma escola, e como de conhecimento de todos, quanto mais humilde é o local, maior e seu acolhimento, tinha comida de sobra, isso fez com que alguns componentes do ministério que comem de forma gradativa ou melhor exponencial, se empanturrassem em demasia e transformassem o nome daquele Povoado de Boeiro para Banheiro, não preciso nem entrar em detalhes, mas coitada das mulheres da limpeza do colégio, pois tivemos que atrasar o início da encenação em cerca de uma hora, esperando o centurião (Julinho), se desfazer de tudo o que tinha comido.
Como ficamos em um colégio, pensamos que ali seria o local da apresentação, mas para nossa surpresa ela deveria ser realizada no campo de futebol local, o qual já estava arrumado com bandeirolas (não me perguntem o por quê, pois até hoje não sei) e cadeiras, então diante da adversidade do local, tivemos que improvisar mais uma vez (por exemplo, amarrar a cruz de cristo na trave do campo, e tomar cuidado para não gritar gol, ao invés de ironizar a Jesus – Allano), imagem vocês a cara de Allano ao ter que amarrar os panos do palácio de Pilatos na outra trave, ficou tipo assim “o que eu estou fazendo aqui?”, mas tenho certeza que por providência os panos eram as cortinas da mãe de Allano, as quais couberam divinamente no local.
A formiga que atacou o pé de José
Iniciamos atrasados, com enfatizado acima (lembro que pouco tempo depois, surgiu uma história em Lagarto, que no referido povoado, mais precisamento no colégio, e ainda mais preciso no banheiro deste, as funcionárias da limpeza, afirmavam terem encontrado petróleo, mas geógrafos da UFS, constataram que aquilo que jorrava do sano sanitário era surpreendentemente de origem humana, mais precisamente algo que fora defecado no local, mais precisamente, de acordo com nós do ministério, proveniente do Centurião – Julinho), logo no começo percebemos que não seria fácil, pois como não tínhamos sandálias adequadas, tivemos que fazer com os pés descalços, e em meio a tocos e formigueiros (lembro que apenas conseguimos tirar uma formiga do tipo legionária, oriundo do continente Africano (não me perguntem o que ela estava fazendo ali “confiram a foto desta ao lado”) do dedão de José com dois dias após a encenação).
Apesar das dificuldades, cumprimos mais uma missão e para variar ao final, novamente nos ofereceram comidas (além da notória acolhida, penso que as mulheres da localidade, ficaram preocupadas com o nosso físico subnutrido, outrora apresentado), e no trajeto do volta por conta de uma brusca freada do motorista (pausa para um “se liga na língua”, depois de Aline, a qual na reunião da pregação, não lembrava o nome do ambão, e nos perguntou e mesmo respondendo, a mesma soltou mais uma de suas pérolas: “peguem o lambão, ou lobão ou lombão”, mas agora neste final de semana forma registradas mais correlegionários de Aline, a começar com a pessoa amiga de Aline, a qual vai casar ainda esse ano, que soltou um “PODE SER MAIS MELHOR” evidenciado logo no começo deste texto, continuado por minha pessoa, “VAMOS GENTE, VAMOS FAZER MULHER OU MELHOR” e não contente ainda continuei “PERMANEÇA AI SENTADO EM SEU LUGAR E FIQUE EM PÉ”, acompanhado por Ana Paula “VAMOS OUVIR COM O OUVIDO”  e finalizado por meu compadre Franklin “CANTORES ESTÁ CHEGANDO A FRENAGEM, É MELHOR USAREM CASACOS” e não podia esquecer a de Nildo que ao ver o cuscuz feito na casa paroquial de Boquim com linhaça, nos perguntou se aquilo era alpiste), motivada por com  a passagem de um cordão (coletivo de formigas) de formigas do tipo citado acima, pela pista, fomos arremessados ao chão do coletivo, por sorte, Allano nos aparou em cima de seu corpo (sendo este o primeiro relato oficial do nosso tradicional batismo), o que o deixou com alguns hematomas, logo notados por sua mãe, o qual esta hora já desejava ardentemente em seu coração em nos denunciar por maus tratos na Delegacia Regional de Lagarto (friso aqui que ela não foi assistir ao evento e que apesar da frase “o que os olhos não veem o coração não sente”, sofre de maneira ainda maior, pois não conseguia para de imaginar o que estávamos fazendo com seu filho).  
Mas graças ao nosso bom Deus, sempre aprendemos com tudo o que vivemos dentro de nosso ministério, nesta missão aprendemos o que diz a música “aonde mandar eu irei” e nossa missão, mesmo em meio a adversidades e condições de recursos inadequados, deve ser cumprida, aprendemos que para tal, devemos tirar as sandálias dos pés, sermos humildes, pois não somos melhores que ninguém, além de experimentar a ação do Espírito Santo, através da unção, na arte de improvisar.
Por Marcel Almeida

sábado, 21 de maio de 2011

MINHA VIDA ARTE DE DEUS - OBDERAN BISPO


O INÍCIO DA SAGA DE OBDERAN....



Bom, testemunhar minha história é um tanto desafiador para mim porque minha vida, ao contrário do que imaginava no passado, é um milagre de Deus desde a minha concepção.
Primeiro porque quase não viria a nascer. Minha mãe em minha gravidez teve complicações por conta de um nódulo desenvolvido no ovário na minha gestação. Meu nascimento foi um milagre!
Assim que nasci meus pais já eram envolvidos com uma seita não cristã. Por ignorância deles e posteriormente por medo de mudar o caminho fui conduzido e iniciado nesta seita também. Como criança e sem noção das decisões comecei a freqüentar alguns rituais que nem lembro o que eram e nem o que faziam lá, só lembro apenas que me davam muitos doces. rsrsrs
Certo dia minha mãe resolveu tomar coragem e sair dessa seita, assim o fez mesmo diante de fortes pressões e ameaças ferozes. Esse foi o marco da mudança em minha vida. Como ouvi certa vez ‘Obderan, se você não fosse católico seria um grande pai de santo’. Misericórdia!!!
Pois é, assim começou minha vida em Jesus Cristo. Fui batizado tardiamente na Igreja, aos 7 anos, porém, mesmo tardio não perdi tempo nenhum no chamado do Senhor para santidade. Logo depois de batizado ingressei no meu primeiro ministério – coroinha -, o qual o exerci por 7 anos. Nesse período conheci Fabricio, Marcel, Beto, Denival, William e tantos outros irmãos que marcaram minha história.
Assim foi meu ingresso na Igreja.
Já no Vida Nova...
No início do grupo, que era ainda Pastoral da Juventude, meus pais como membros do ECC e Pastoral da Família foram designados por hoje D. Mário Rino para acompanhar aqueles jovens. Eles até me chamaram algumas vezes para participar, mas nunca tive interesse. Pois é, passou-se o tempo e meus pais deixaram essa missão para cuidar de outra missão comunitária. Fui convidado a participar desde o I COR realizado no auditório do CNSP. Tinha 11 ou 12 anos na ocasião. Não vou mentir e dizer que fui para rezar, não, fui paquerar viu... imaginem, com 12 anos ir para um encontro para namorar!!! Pois é, foi assim mesmo, mas Deus sabia o que fazia, eu é que não sabia o que Ele começava a fazer em mim sem que eu percebesse.
Bem, curiosamente somente depois que meus pais deixaram de acompanhar aquele grupo é despertei o interesse em conhecer melhor aquele grupo tão alegre. Lembro-me que eu e Fabrício após as missas do sábado ficávamos ‘nos convidando’ a participar. Vamos Fabricio, vamos Obderan... e nada...
Oh meninos frouxos...
Um dia resolvi ficar mesmo que sozinho. Foi na Igreja esse grupo na época o grupo alternava suas realizações, num sábado na Igreja, noutro, no salão posterior da Igreja. Cheguei todo envergonhado e sentei no banco afastado para não dar muito a perceber minha presença.
OBS: Muita gente começa assim no Vida Nova né...
Há uma canção do Peninha que diz assim: ‘Tudo era apenas uma brincadeira
e foi crescendo, crescendo me absorvendo e de repente eu me vi assim completamente seu...’
Pois bem, a vida nova entrou em minha vida pelo Vida Nova!
Bem, como minha história tem muitos traços, caminhos, desvios. Vou dividi-las em algumas partes. Digamos que essa seja a Saga de Obderan.
Essa foi apenas a PARTE I dessa saga, depois enviarei a continuação dessa história.