quinta-feira, 28 de julho de 2011

PASSANDO NA BLOGESFERA

O ARTISTA NA BÍBLIA: BREVES LIÇÕES


                A palavra ‘artista’ na Bíblia aparece apenas no Antigo Testamento e é ligada à tradução da forma verbal da palavra chashab que quer dizer ‘planejar, inventar, considerar’ e tem o sentido de alguém que planeja, executa, faz alguma obra em específico. Ela aparece principalmente no livro do Êxodo quando da revelação, planejamento e construção do Tabernáculo (Êx 26.1, 31; 36.8,35). No livro de Cantares (7:1) aparece a palavra ’aman q
ue significa ‘trabalhador capacitado, artista, pessoa capacitada, artesão’.
                A Bíblia mostra que a arte acompanha o Homem desde o princípio de sua história (Gn 4.19-22). Destacamos aqui a Jubal que foi “foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta” (v.21). Vemos assim uma expressão artística (a Música) no início da Escritura Sagrada. E a música primitiva não era apenas para ser ouvida, mas também cantada e dançada como demonstram vários achados arqueológicos. Assim, na arte de Jubal está implícita a dança. Ao lado, ilustração de Jubal tocando harpa em um livro medieval. Infelizmente, a arte também foi usada para a idolatria (Atos 17:29). A Arte deve ser vivida no contexto da Cidade Celeste não da Babilônia decaída (Ap 18:22). O primeiro tipo de pessoa a que a Bíblia se refere como sendo cheio do Espírito Santo, não é um profeta, nem um rei nem um sacerdote, mas é um artista: 

Disse mais o SENHOR a Moisés: Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício, para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira, para toda sorte de lavores. Eis que lhe dei por companheiro Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã; e dei habilidade a todos os homens hábeis, para que me façam tudo o que tenho ordenado: a tenda da congregação, e a arca do Testemunho, e o propiciatório que está por cima dela, e todos os pertences da tenda; e a mesa com os seus utensílios, e o candelabro de ouro puro com todos os seus utensílios, e o altar do incenso; e o altar do holocausto com todos os seus utensílios e a bacia com seu suporte; e as vestes finamente tecidas, e as vestes sagradas do sacerdote Arão, e as vestes de seus filhos, para oficiarem como sacerdotes; e o óleo da unção e o incenso aromático para o santuário; eles farão tudo segundo tenho ordenado” (Ex 31.1-11). Acima, ilustração  por Christoph Weigel (século XVII) de Bezalel construindo o Tabernáculo.
Daqui aprendemos os seguintes princípios:

- Deus usa a arte para cumprir seus propósitos;
- O artista é alguém chamado por Deus;
- Ele deve ter companheiros;
- Ele trabalha segundo a revelação de Deus e o modelo mostrado a liderança (Êx 25:8,9)

                Além da unção deve o artista ter preparo técnico:
Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo”, Salmos 33:3. O salmista não apenas se ajoelhava e orava dizendo: “Dai-me um salmo, ó Senhor!”. Ele era alguém que contemplava a natureza (Sl 8), conhecia as
Escrituras (Sl 119), via as dificuldades e contradições da vida e meditavas nela à luz de Deus (Sl 73).  “De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que compus; a minha língua é como a pena de habilidoso escritor”, Salmos 45:1. Habilidoso é no original hebraico mahir ‘veloz, rápido, habilidoso, pronto’. Acima, ilustração de Davi como salmista. “Procurou o Pregador achar palavras agradáveis e escrever com retidão palavras de verdade. As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos bem fixados as sentenças coligidas, dadas pelo único Pastor”, Eclesiastes 12:10,11. O Pregador não buscou apenas orar; ele buscou quais seriam as melhores palavras para expressar a inspiração divina que lhe corria no coração. Pesquisou as palavras de outros sábios, de outros especialistas de sua área, para produzir sua arte.
Portanto, a unção, companheirismo e o preparo técnico devem andar juntos.

FALANDO DE DEUS

 

O homem que caiu no buraco
        "Um homem caiu no buraco. Ele caiu em um buraco e não conseguia sair.
         Um viajante passou perto. Ele disse ao homem que meditasse a fim de purificar sua mente, assim, quando ele atingisse o Nirvana, todo seu sofrimento iria cessar. O homem fez o que o viajante lhe disse, mas permaneceu no buraco.
         Outro homem apareceu. Ele explicou que o buraco não existia, e que o homem também não era real. Tudo era uma ilusão. Mas o homem que não existia, ainda estava preso no buraco que não era real.
         Outro visitante chegou. Ele instruiu o homem a fazer boas obras para elevar seu Karma e, ainda que ele morresse no buraco, ele poderia reencarnar em algo melhor em sua próxima vida.
         Outro homem olhou do alto do buraco. Ele ensinou aquele que estava no buraco a orar 5 vezes por dia voltado para o leste, e a seguir 5 importantes mandamentos. Se ele fosse fiel, um dia, talvez, o divino o libertaria.  O homem orou o melhor que podia, mas estava perdendo suas forças. E no buraco ele permaneceu.
         Outro homem apareceu. Havia algo diferente nele. Ele chamou o homem no buraco e perguntou-lhe se ele queria ser liberto. Aquele homem então desceu à terra, dentre o abismo. Ele pegou o homem e o levou até a luz. E o homem que não conseguiria salvar-se sozinho foi salvo!"

                                                                         catholicscomehome.org

TIRINHAS DO AMOR

quarta-feira, 27 de julho de 2011

FORMAÇÃO

 
Convicção do chamado e responsabilidade da missão

Enviado em: 29/08/2010
"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi a vós e vos constituí para que vades e produzais frutos, e o vosso fruto permaneça" (Jo 15,16).

Precisamos ter bem nítida em nossa mente a certeza de que o Senhor nos colocou em posição de destaque e de grande responsabilidade diante de Seu povo. Para isso, basta nos lembrarmos rapidamente de toda a história da salvação e de toda a iniciativa do Senhor, para que Ele, movido por imenso amor e misericórdia, traga para Si as pessoas tantas vezes ingratas, desobedientes e infiéis.

Depois de Jesus Cristo e em Jesus Cristo, o Pai confiou a nós o anúncio da Boa Nova. É por este motivo que nos deu o Seu Espírito Santo e espera uma resposta positiva e eficaz.

Já encontrei irmãos que não se deixavam guiar por Deus em seu ministério por causa de seus pecados e suas imperfeições, algumas vezes, por uma grande carga de acusação, e outras, por seus traumas e complexos. De nada adiantam nossa eleição e a confiança que o Senhor tem em nós se não vencemos esses obstáculos e, com toda alegria e esperança, nos lançamos em Seu serviço.

Pare um pouco e pense: Deus erra? Em algum momento da história o Senhor cometeu erros? Então, será que sua eleição foi o primeiro "erro" d'Ele? Claro que não, meu querido irmão. Você é mais um acerto, um "gol" de Deus. Ele o conhece, deu-lhe dons e talentos, e agora lhe dá o privilégio e a graça de colocá-los a serviço de Sua Igreja.

Claro que você tem imperfeições e pecados, mas coragem! Jesus é o Cordeiro que tira todo o pecado do mundo. Seu pecado não é maior do que o poder e a graça de Deus. Se Ele o escolheu, também o capacitou. Acreditamos que o chamado d'Ele é capacitante.

Reze com esta passagem bíblica:
"Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força" (II Cor 12,9).
Autor: Luiz Carvalho
Comunidade Recado
Extraido do site: http://www.musicaeartesrcc.com/index.php?acao=formacao&formacao_id=89