quarta-feira, 28 de setembro de 2011

FORMAÇÃO


Arte: defini-la ou experienciá-la?
EFAC
Como definir a arte, levando-se em conta que ela é uma experiência subjetiva? Pois quando pensamos nela logo lembramos de palavras-chave como beleza, sensibilidade, habilidade, dom, ou seja, uma expressão pessoal daquilo que se pensa e se sente, nem sempre sendo compreendida em sua totalidade pelo observador ou por quem se empenha em ter com ela uma experiência.

Se o conceito de arte estivesse ligado exclusivamente à beleza e ao contemplativo, restringiríamos o título de artista somente àqueles que estivessem dentro do modelo descrito anteriormente.

Ante essa discussão do que seja ou não arte, tão comum entre os críticos, voltamos ao ponto inicial, isto é, “a arte escapa às definições”, sendo, dessa forma, impossível enquadrar num molde a espiritualidade e a personalidade de quem a ela se dedica. Embora, na Antiguidade, se tenha dividido a arte em três grupos:  Belas Artes, as quais buscavam o belo, reunindo pintura, escultura, poesia, música, teatro e dança; Artes de conduta, que perseguiam o que representava o bom; e Artes liberais que englobavam gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria e astronomia, logo o que era útil.

Na atualidade, reforça-se a ideia de que não é possível verbetar a arte, visto que na pós-modernidade, momento em que vivemos, a experiência artística está intrinsecamente ligada à cultura e aos meios de comunicação que a propagam.

A cultura - formada por fatores como costumes, culinária, vestimentas, idiomas e dialetos próprios de um grupo, um país, um povo - direciona a experiência do indivíduo com a arte, tendo em vista que seu conhecimento prévio é de inestimável valor, já que esse se une com a arte contemplada, gerando o caráter transformador e construtivo da mesma.

Desse modo, só podemos concordar com a afirmação de Ferreira Gullar, segundo o qual a arte é “um mundo outro que o artista cria ou inventa, o qual nasce de sua cultura, de sua experiência de vida, de ideias que tem na cabeça, enfim de sua visão de mundo”, logo não sendo possível formatá-la em conceitos e definições, assim como é impossível delimitar a sua plurissignificação, visto que a leitura da obra artística está nos olhos de quem vê, nos ouvidos de quem escuta, nas mãos de quem toca e no coração de quem sente.

Daí a necessidade do desenvolvimento da sensibilidade, o qual pode ser alcançado através do contato com obras de arte, peças musicais e teatrais, espetáculos de dança, filmes, além do conhecimento prévio sobre a história e evolução de cada manifestação artística, buscando um despojamento de preconceitos e construindo um olhar analítico e crítico acerca da arte.

site:efac.blogspot.com

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Arte e a Unção


O QUE LHE FALTA PARA SERVIR A DEUS?
Amigos,
Como bom amante das artes sacra de nossa Igreja Católica Apostólica Romana, conhecedor de algumas dificuldades sejam elas em recursos materiais e/ou humanos, do amadorismo em dois sentidos: Por não possuir conhecimentos profundos do exercício das artes e música, e por Amar aquilo que fazemos. Em meio os citados problemas, sei que a única coisa que não podemos deixar de fazer é nos acomodar com as dificuldades e limitar a ação de Deus em nosso Carisma (Artes e Música).
Então temos um Deus que nos ama, escolhe, capacita, inspira, quer mais o quê para iniciar o serviço?
Todavia a Unção deve e pode andar junta com a técnica, pois quando amamos aquilo que fazemos nos dedicamos para aperfeiçoar, mesmo consciente das limitações humanas (entre aspas, resposta abaixo), mas enchendo-se do Espirito Santo de Deus, pois em João 16.13 Jesus disse: “que o Espírito Santo nos guiará a toda verdade, Ele nos guiará pelo caminho, nos ensinará todas as coisas, nos ensinará a caminhar por fé, em amor, em obediência, em submissão”.
- Resposta para as limitações humanas: “O Espírito Santo é quem guia nossa nova vida, por meio dele podemos fazer morrer nossa natureza terrena (Rm.8.13-14)”, pronto acabou com as limitações humanas, rsrsrs.
Em virtude da palavra de Deus, se tiver de faltar alguma coisa entre Unção e Técnica, que nos falta a Técnica, e nos preparemos em Deus para o exercício de qualquer missão, o quê? Você é doido? Como assim qualquer missão?. É amigos no minimo foi isso que Josué do Antigo Testamento falou a depois depois que Moisés faleceu, e ele foi escolhido para conduzir o povo hebreu.
Vamos lembrar essa história?(claro que eu irei acrescentar nas entrelinhas do texto bíblico, o sobre texto, para vocês entenderem melhor a situação). Deus disse a Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida. A “cidade de Jericó” era uma fortaleza inexpugnável (se fosse eu, teria feito aquelas perguntas relatadas lá em cima, e gaguejando teria dito, claro depois de muito tempo, - Está certo, o Senhor vai mandar um exército celestial para derrubar essas muralhas. Não é isso? ). Ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos (Eu teria feito o mesmo na esperança de ver o sonhado exército) e viu um Anjo com uma espada na mão, (nessa hora eu, tinha dito: -Senhor, gostei do seu senso de humor, agora pode mandar o resto.),  que lhe deu ordens concretas e detalhadas do quê fazer (Eu ainda, tinha pensado: - Já não bastava um apenas, ainda me manda um doido).
Nessa ordens de Deus, o anjo revela que todos deveriam cercar a cidade (nessa hora eu, já tava todo empolgado e já gritando: - É agora que o bicho vai pegar), mas quem como Deus, em sua simplicidade é claro dando aqueles tabefes rotineiro merecidos por cada um de nós, diz que a estratégia era, cercar, erguer um clamor e tocar as trombetas (Juro que tinha corrido doido nessa hora, depois de acalmado retornaria e diria ao Anjo: - Como, apenas com a voz e algumas trombetas iremos transpor essa fortaleza inexpugnável? (significado: Que não se pode tomar, vencer, conquistar pela força das armas ) fazendo uma festinha, claro que tudo isso em oração pedindo a Deus paciência porque se me desse forças eu batia naquele anjo agora mesmo).
O serviço foi confiado a Josué, Deus já lhe tinha capacitado com o Espirito Santo, o anjo já tinha passado a maneira de fazer e agora era só realizar, então amigos, o que aconteceu foi o seguinte:
-                      Josué e todo Israel executaram fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas. Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram. (cf. Js 6).
 
Só para não esquecer nessa hora eu tinha ficado assim, mas vamos concluir essa história, o Senhor simplesmente disse que aquela missão que para nós parecia impossível, deveria ser executado com oração, confiança, louvor e música (sim artes, as quais tem um poder tamanho e a condição de transpor os corações mais endurecidos). Então amigos se Deus lhe dá tudo isso, o que lhe falta para você servir a Deus?