Apelo à beleza Somos convocados pelo Artista para com nosso dom de artífices resgatar o mundo do desespero. |
Vivemos um tempo em que o relativismo é a filosofia da moda, ainda que seus praticantes sejam ignorantes quanto aos seus reais princípios. Na modernidade, as anomalias sociocomportamentais se fantasiam de naturalidades, tornando-se um sinônimo de pecado. As mais diversas manifestações artísticas, então, usando de sua capacidade de atingir a sensibilidade humana, promovem a distribuição gratuita de normalidades, distorcendo a essência primeira dos talentos artísticos dados pelo Artista. No Gênesis, Deus se apresenta como Criador absoluto visto que dá vida ao nada, porém imprime à sua obra-prima – o homem – a capacidade inventiva de artífice expressa no dom de dar formas e significados a algo já existente. Desse modo, Deus presenteou o homem com o dom do talento artístico para o fim único de manifestar a beleza não com seu caráter efêmero, mas com sua essência de seta, de semente, de catarse. O artífice, todavia, adulterou a essência da beleza, doando-lhe características estéreis e superficiais, desvirtuando seu objetivo primordial: materializar a beleza infinita de Deus, orientando para Ele a mente do homem. Somos, então, convocados pelo Artista para com nosso dom de artífices resgatar o mundo do desespero, no qual vive, por meio da propagação da beleza como essência do Criador e de suas tão grandiosas obras. Beleza que deve levar o homem a uma experiência profunda e transcendente com o Divino; a uma catarse do corpo e da alma, via direta para a conversão. |
Por: Viviane Frutuoso- Comunidade Recado |
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
FORMAÇÃO
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