segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Testemunho que nos fala sobre Deus

E no terceiro dia Ele .....

A frase acima nem precisa ser terminada, pois já sabemos a resposta de prontidão. “Ressuscitou” gritamos o mais alto que podemos, mas por que Ele deveria ter ressuscitado por um povo que o levou a morte de cruz?
Por infinitas vezes em minha caminhada escutei as seguintes frases: “Foi por você” ou “Morreu por nossos pecados” ou “Morreu para te salvar”. Tenho certeza que vocês também, mas o que eu precisava entender que a morte Dele muito significou para a minha vida, para a minha história, mas o mais importante estava por vim.


Como basicamente tudo em nossa caminhada primeiro vem a provação para depois vir a gratificação de quem confiou, essa foi umas das primeiras provações vivenciadas pelos cristãos – a morte de Jesus, mas para quem acreditou, posteriormente veio a gratificação.
Então, tenho a consciência que Ele sofreu e desvaneceu em uma cruz por meus pecados, mas o que me chama atenção é que mesmo depois te ter sofrido por causa de mim, Deus decidiu ressuscitar novamente para ficar comigo. Resumindo fica assim, morreu por mim e ressuscitou para voltar para perto de mim, pense que sou importante.
Amigos, isso que falo da ressurreição de Cristo é necessário que tenha algum sentido em nossas vidas, em meio a essa ocasião nos dividimos em dois tipos de servos: Os que tem a consciência que Ele morreu por nós (passado) ou os que reconhecem a sua morte, mas tem a certeza que está ressuscitado para ficar novamente conosco (presente).
Quando estamos na primeira fase a do “passado”:
·         Aceitamos o pecado, pois Ele morreu para nos redimir: Então peco porque já está perdoado;
·         Ficamos presos a erros passados, quer dizer não evoluímos ou amadurecemos a nossa fé;
·         E o pior de todos, nos acomodamos com tudo: Se está em tempestade a nossa vida, não lutamos para vencer; Se está na calmaria, deixamos a vida no levar, sem ter objetivos.
Percebamos o quanto é nocivo esse comportamento para as nossas vidas, trazendo para o nosso serviço dentro da igreja, o Católico “passado”, não busca com freqüência a confissão, sempre é questionado pelas mesmas interrogações de quando entrou na igreja (tipo: E Deus está mesmo naquela hóstia?) e ficamos acomodados nos serviços, apenas nos movimentamos quando impulsionado por alguém, ou sempre temos os antigos medos em fazer algo.
Quando temos a consciência da ressurreição de Jesus, essas ações “passadas” são renovadas no mistério de Deus, através do Batismo no Espírito Santo.
Ai amigos, nos tornamos o Católico “presente”:
·         Ele é eternamente grato pelo gesto de amor de Jesus, a se deixar ser pendurado em uma cruz;
·         Nos reinventamos no dia-a-dia, com a experiência do dinamismo do Espírito Santo, então não há serviço continuo, mas serviço renovado;
·         E principalmente, em qualquer ação nossa, temos a confiança que Ele está ao nosso lado;
Enfim, não nos acomodamos em esperar momentos em que devemos propagar as mensagens de Deus nas artes ou em outros serviços, nos mesmos criamos esses momentos para mostrar a quem ainda não reconheceu um Deus, que no terceiro dia Ele....voltou de um lugar que parecia impossível, só para ficar do meu ladinho (só amor).



Marcel Almeida
Ministro de Artes


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Formação

A CASTIDADE EM MEU SERVIÇO

Em meio a tantos afazeres, em meio a tantas provações, nós acabamos caindo, vacilando... Mas o que permanece no Cristão é a vontade de perseverar e saber que Deus está conosco em todas as circunstâncias.  O convite que o Senhor faz a cada um de nós é um reflexo da confiança que Ele tem em nós. Não tenha dúvidas de que o Senhor sabe tudo, mesmo na sua pequenez Ele te chama para servir.
Hoje vamos refletir um pouco sobre a castidade nas artes. Como dito acima, acabamos vacilando e deixando que o inimigo entre em nosso serviço por pequenas brechas. Às vezes, esta é dada por nossa falta de cuidados com o nosso corpo, por exemplo, nas danças ou nos teatros dos serviços. Por isso, lanço agora a pergunta: será que estou refletindo o Deus Pai, Filho e Espírito Santo em meu corpo?

O Catecismo da Igreja Católica diz que Cristo é o modelo da castidade. Todo batizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo seu estado de vida próprio (2394). A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo (2345).
A necessidade de decidir pela castidade em nosso serviço, sobretudo em nossa vida como cristãos, nos leva a imitar a pureza de Cristo, Ele que viveu em nossa condição, com exceção do pecado. Algo que acho interessante quando vou servir ao Senhor através da dança é refletir sobre quais músicas ando escutando e cantando. Muitas vezes optamos por escutar músicas que influenciam em nossos gestos e formas de dançar, como o rebolado exagerado. Por isso te levo a refletir: quais músicas eu ando escutando? Será que Jesus estaria escutando-as?

Ser instrumento e mostrar Deus através do nosso atuar imitando-o também na pureza é de suma importância. Como posso ser casto no meu serviço no teatro? Às vezes determinados gestos que colocamos ao atuar podem não refletir o Cristo. Por isso é de suma importância estar vigilantes ao que fazemos e deixamos de fazer em nossos serviços.
Como posso buscar a castidade? Eucaristia, confissão, oração, Palavra, jejum... Poderia enumerar diversos meios pelos quais podemos buscar a santidade. Se seguirmos todos os meios que a Igreja nos propõe como cristãos estaremos fazendo a vontade de Deus e, consequentemente, vivendo a castidade.