E no terceiro dia Ele .....
A frase acima nem precisa ser
terminada, pois já sabemos a resposta de prontidão. “Ressuscitou” gritamos o
mais alto que podemos, mas por que Ele deveria ter ressuscitado por um povo que
o levou a morte de cruz?
Por infinitas vezes em minha
caminhada escutei as seguintes frases: “Foi por você” ou “Morreu por nossos
pecados” ou “Morreu para te salvar”. Tenho certeza que vocês também, mas o que
eu precisava entender que a morte Dele muito significou para a minha vida, para
a minha história, mas o mais importante estava por vim.
Como basicamente tudo em nossa
caminhada primeiro vem a provação para depois vir a gratificação de quem
confiou, essa foi umas das primeiras provações vivenciadas pelos cristãos – a
morte de Jesus, mas para quem acreditou, posteriormente veio a gratificação.
Então, tenho a consciência que
Ele sofreu e desvaneceu em uma cruz por meus pecados, mas o que me chama
atenção é que mesmo depois te ter sofrido por causa de mim, Deus decidiu
ressuscitar novamente para ficar comigo. Resumindo fica assim, morreu por mim e
ressuscitou para voltar para perto de mim, pense que sou importante.
Amigos, isso que falo da
ressurreição de Cristo é necessário que tenha algum sentido em nossas vidas, em
meio a essa ocasião nos dividimos em dois tipos de servos: Os que tem a
consciência que Ele morreu por nós (passado) ou os que reconhecem a sua morte,
mas tem a certeza que está ressuscitado para ficar novamente conosco
(presente).
Quando estamos na primeira fase
a do “passado”:
·
Aceitamos o pecado, pois Ele morreu para nos
redimir: Então peco porque já está perdoado;
·
Ficamos presos a erros passados, quer dizer não
evoluímos ou amadurecemos a nossa fé;
·
E o pior de todos, nos acomodamos com tudo: Se
está em tempestade a nossa vida, não lutamos para vencer; Se está na calmaria,
deixamos a vida no levar, sem ter objetivos.
Percebamos o quanto é nocivo esse comportamento para as
nossas vidas, trazendo para o nosso serviço dentro da igreja, o Católico
“passado”, não busca com freqüência a confissão, sempre é questionado pelas
mesmas interrogações de quando entrou na igreja (tipo: E Deus está mesmo
naquela hóstia?) e ficamos acomodados nos serviços, apenas nos movimentamos
quando impulsionado por alguém, ou sempre temos os antigos medos em fazer algo.
Quando temos a consciência da ressurreição de Jesus, essas
ações “passadas” são renovadas no mistério de Deus, através do Batismo no
Espírito Santo.
Ai amigos, nos tornamos o Católico “presente”:
·
Ele é eternamente grato pelo gesto de amor de
Jesus, a se deixar ser pendurado em uma cruz;
·
Nos reinventamos no dia-a-dia, com a experiência
do dinamismo do Espírito Santo, então não há serviço continuo, mas serviço
renovado;
·
E principalmente, em qualquer ação nossa, temos
a confiança que Ele está ao nosso lado;
Enfim, não nos acomodamos em esperar momentos em que
devemos propagar as mensagens de Deus nas artes ou em outros serviços, nos
mesmos criamos esses momentos para mostrar a quem ainda não reconheceu um Deus,
que no terceiro dia Ele....voltou de um lugar que parecia impossível, só para
ficar do meu ladinho (só amor).
Marcel Almeida
Ministro de Artes