sábado, 24 de setembro de 2011

ESTUDO BÍBLICO


A VIDA CELIBATÁRIA NO MUNDO CLERICAL CATÓLICO
 

 
O celibato vem do latim caelibatus que significa “não casado”. Embora na Igreja primitiva fosse permitido o matrimônio dos sacerdotes como vemos nesse trecho bíblico: “O bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado uma só vez, (...) deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade. (...) Os diáconos não sejam casados senão uma vez, e saibam governar os filhos e a casa” (I Timóteo 3: 2; 4; 12). Mas, também havia sacerdotes que optaram pelo “não casamento”, como revela nesta citação bíblica: “Aos solteiros e às viúvas, digo que lhes é bom se permanecerem assim, como eu. Mas, se não podem guardar a continência (celibato), casem-se. É melhor casar do que abrasar-se” ( I Cor 7, 8-9). Não devemos esquecer que o celibato é um dom de Deus, e foi o próprio Cristo que revelou esse Mistério Espiritual, quando o anunciou aos seus discípulos, dizendo: “Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado. Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães (homens estéreis), há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens (homens castrados) e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus (homens celibatários). Quem puder compreender, compreenda” (Mt 19, 11-12).
O nosso saudoso Papa João Paulo II, em sua carta de 1967 afirmava: “O celibato sacerdotal, que a Igreja guarda desde há séculos como brilhante pedra preciosa, conserva todo o seu valor mesmo nos nossos tempos, caracterizados por transformação profunda na mentalidade e nas estruturas”.

Allano Augusto, licenciado em História – UNIT
Membro do GO Vida Nova -RCC


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