quarta-feira, 30 de maio de 2012

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA


 
Desde pequena apanhava bastante de meus pais, mas isso era o de menos. O que trago de bagagem é o trauma que tive durante a infância. Eu tinha muito medo de escuro, e o meu castigo era ficar sentada na cadeirinha, e mais ainda, no canto mais escuro da casa. Cresci atormentada por esse medo, incrédula da vida, incrédula de um Deus que nem sequer sabia eu que existia. Ora, enquanto estava no meu cantinho, chorando e com carga imensa de medo, apareceu para mim alguém, quer dizer, não sei bem dizer o que era. Só sei que brilhava muito e que encantava os meus olhos. Mas, rapidamente desapareceu. Eu estava curiosa, era uma luz que me livrava daquele escuro, e fazia meu medo diminuir, me sentia confortável. Novamente fui colocada naquele cantinho, ansiava por aquela luz, e ela novamente apareceu. Só que dessa vez eu vi mais, muito mais, eu vim um rosto: era lindo, sorria como ninguém, seus olhos brilhavam, suas vestes eram brancas, seu rosto era bem desenhado, sem deformação alguma; era perfeito. Chegava cada vez mais perto, meu coração acelerava. Foi aí que então Ele estendeu a mão, estava ferida, eram chagas abertas. Sim, era Jesus. Ele se aproximou de mim, sentou ao meu lado, me abraçou e, sussurrando em meu ouvido, disse-me: não tenhas medo, Eu estou contigo!
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Conta-se a história de um homem que estava enfermo, a doença correspondia às bebidas alcoólicas que aos poucos corroíam seu estomago, deixando-o enfermo.  Era um homem já com seus cinqüenta anos, tinha três filhos, apenas uma mulher, de muita fé por sinal.
Com muito amor, foi visitá-lo esta a qual ele amava tanto. E chegando lá, sua filha puxou a cadeira e a pôs ao lado da cama. Sentou-se, conversou e aconselhou a ter uma conversa com Deus. Mas, birrento que era, negou e pediu, quase sem forças, que ela parasse com essa história de Salvador. Retirou-se daquele lugar dando um beijo em seu pai.
Dois dias depois, ela recebeu uma ligação de sua mãe em prantos pedindo que fosse a casa, pois havia acontecido algo de extraordinário. Sua mãe soluçava, estava em pranto, ela então ficou apavorada e correu.
Chegando ao quarto em que seu pai estava, simplesmente viu a Bíblia em cima da cama. Mais ainda, seu pai estava com a cabeça deitada na cadeira, com seu corpo no chão. Sim, ele já estava morto. Ao ver aquela cena não conseguiu se conter, lágrimas caíam do seu rosto e um sorriso abriu.
Sua mãe não entendeu, e ela simplesmente disse: ele descansou em paz, ele descansou nos braços do Pai.
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Kathleen Tácila

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