A DANÇA COMO ADORAÇÃO
A
nossa missão hoje é ir pelo mundo e anunciar a Boa-Nova, que é o Evangelho.
Missionários Shalom canta uma música que diz assim “Eu tô de malas prontas pra
seguir o meu Senhor, vou ao fim do mundo se preciso for...” E você? Até onde pode
ir para anunciar o Evangelho?
O
Senhor só quer que sirvamos, independentemente do local onde estivermos; seja
no grupo de oração da minha cidade, seja noutro grupo ou noutra cidade; Ele só
quer, antes de qualquer coisa, que sejamos amor onde formos. Afinal, olha só a
ordem que o Senhor dá a cada um de nós em especial:
Eu te coloquei como luz
para as nações,
para que leves a salvação até os confins da terra.
(At 13, 47)
para que leves a salvação até os confins da terra.
(At 13, 47)
E
como ministra das artes, estou aqui para falar especialmente para você que está
no serviço há um bom tempo ou que está no começo ou que deseja servir Aquele
que é. A gente só vai conseguir fazer aquilo que é vontade de Deus se primeiramente
amarmos. Mas a gente só ama aquilo que a gente conhece!
Contudo,
quero antes falar de uma coisinha: a dança como adoração. Eu, particularmente,
nunca gostei de dançar. Sempre me achei dura e as músicas mundanas excluem
pessoas assim. Por isso, sempre fui quieta. Até encontrar a Alegria da minha
juventude! Eu pude entender que a dança não se restringe a apenas rebolados ou
passos que mexem muito com o corpo, não! Expressamos através da dança um prazer
que sentimos. Mas é esta a questão: qual é o prazer que te faz dançar hoje? São
as brincadeiras com os seus amigos? São os 15 minutinhos de fama? Ou o seu
único motivo é adorar a Deus com o movimento do seu corpo? Não banalizo quem
curte as danças mundanas, mas vejam, a dança que nos atrai, enquanto cristãos,
são aquelas que, antes de mais nada, não ferem o coração de Deus.
Precisamos deixar nosso
corpo ser bailado pelo Espírito Santo. O
que seríamos de nós sem Ele para nos auxiliar? É o Espírito Santo quem deve
movimentar todo o seu corpo, seus gestos, seus passos, toda a coreografia. E
você deve sentir verdadeiramente a música primeiramente no seu íntimo, bem como
cantamos “A
começar em mim”...
Assim,
devemos tomar bastante cuidado com os movimentos que temos durante a nossa
evangelização. O Catecismo da Igreja Católica já nos adverte: a castidade é
uma virtude moral, é também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra
espiritual (CIC 2348). Então, devemos ter este cuidado, este zelo,
com o nosso corpo e movimento, uma vez que é templo e morada do Espírito Santo.
Só
mais uma coisa: o nosso serviço não poder ser, de forma alguma, estrelismo!
Aceitamos servir porque somos dependentes Daquele que tudo pode, Daquele que
nos ama, e queremos que outros também possam experimentar desta fonte que jorra
Água Viva. Se alguém deve ser visto não é você, com certeza, mas o Deus que te
capacita e está com você. Somos apenas marionetes, quando permitimos, do Senhor! Precisamos ser humildes para aceitar esta verdade em
nossa caminhada.
Por
fim, vamos levar a nossa dança para os que ainda não conhecem a Deus. Caímos no
comodismo de evangelizar os evangelizados, e precisamos ir além, precisamos
evangelizar aqueles que ainda não conhecem o Amor. Que seja o Espírito Santo a
nos conduzir nesta missão que o próprio Deus nos confiou; que pela poderosa
intercessão da Virgem Mãe, não nos falte o vinho que necessitamos. No mais, que
o Senhor continue abençoando nosso serviço e que sintamos necessitados do Amor!
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