quinta-feira, 16 de maio de 2013

Formação


A DANÇA COMO ADORAÇÃO

A nossa missão hoje é ir pelo mundo e anunciar a Boa-Nova, que é o Evangelho. Missionários Shalom canta uma música que diz assim “Eu tô de malas prontas pra seguir o meu Senhor, vou ao fim do mundo se preciso for...” E você? Até onde pode ir para anunciar o Evangelho?
O Senhor só quer que sirvamos, independentemente do local onde estivermos; seja no grupo de oração da minha cidade, seja noutro grupo ou noutra cidade; Ele só quer, antes de qualquer coisa, que sejamos amor onde formos. Afinal, olha só a ordem que o Senhor dá a cada um de nós em especial:

Eu te coloquei como luz para as nações,
para que leves a salvação até os confins da terra.
(At 13, 47)

E como ministra das artes, estou aqui para falar especialmente para você que está no serviço há um bom tempo ou que está no começo ou que deseja servir Aquele que é. A gente só vai conseguir fazer aquilo que é vontade de Deus se primeiramente amarmos. Mas a gente só ama aquilo que a gente conhece!
Contudo, quero antes falar de uma coisinha: a dança como adoração. Eu, particularmente, nunca gostei de dançar. Sempre me achei dura e as músicas mundanas excluem pessoas assim. Por isso, sempre fui quieta. Até encontrar a Alegria da minha juventude! Eu pude entender que a dança não se restringe a apenas rebolados ou passos que mexem muito com o corpo, não! Expressamos através da dança um prazer que sentimos. Mas é esta a questão: qual é o prazer que te faz dançar hoje? São as brincadeiras com os seus amigos? São os 15 minutinhos de fama? Ou o seu único motivo é adorar a Deus com o movimento do seu corpo? Não banalizo quem curte as danças mundanas, mas vejam, a dança que nos atrai, enquanto cristãos, são aquelas que, antes de mais nada, não ferem o coração de Deus.
Precisamos deixar nosso corpo ser bailado pelo Espírito Santo. O que seríamos de nós sem Ele para nos auxiliar? É o Espírito Santo quem deve movimentar todo o seu corpo, seus gestos, seus passos, toda a coreografia. E você deve sentir verdadeiramente a música primeiramente no seu íntimo, bem como cantamos “A começar em mim”...


Assim, devemos tomar bastante cuidado com os movimentos que temos durante a nossa evangelização. O Catecismo da Igreja Católica já nos adverte: a castidade é uma virtude moral, é também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual (CIC 2348). Então, devemos ter este cuidado, este zelo, com o nosso corpo e movimento, uma vez que é templo e morada do Espírito Santo.
Só mais uma coisa: o nosso serviço não poder ser, de forma alguma, estrelismo! Aceitamos servir porque somos dependentes Daquele que tudo pode, Daquele que nos ama, e queremos que outros também possam experimentar desta fonte que jorra Água Viva. Se alguém deve ser visto não é você, com certeza, mas o Deus que te capacita e está com você. Somos apenas marionetes, quando permitimos, do Senhor! Precisamos ser humildes para aceitar esta verdade em nossa caminhada.
Por fim, vamos levar a nossa dança para os que ainda não conhecem a Deus. Caímos no comodismo de evangelizar os evangelizados, e precisamos ir além, precisamos evangelizar aqueles que ainda não conhecem o Amor. Que seja o Espírito Santo a nos conduzir nesta missão que o próprio Deus nos confiou; que pela poderosa intercessão da Virgem Mãe, não nos falte o vinho que necessitamos. No mais, que o Senhor continue abençoando nosso serviço e que sintamos necessitados do Amor!


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