quinta-feira, 28 de abril de 2011

CAUSOS E CASOS



A nossa nova TAG  “Causos e Casos” são histórias reais, vídeos, fotos contadas pelos membros do Ministério  de situações engraçadas  ENGRAÇADOS durante as apresentações e tirar disso uma lição de fé!  Boas gargalhadas!


CAUSOS E CASOS DO MINISTÉRIO DE ARTES VIDA NOVA – MAVN

Em uma das minhas primeiras participações em encenações dentro do ministério de Artes Vida Nova (entre 1999 e 2000), o qual sempre se mostrou dono de uma alegria (de Deus é claro) própria e duradoura, foi a Peça retida do evangelho de São Lucas, a qual fala sobre a cura dos dez leprosos:

Lucas 17

11 E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passava pela divisa entre a Samária e a Galiléia. 12 Ao entrar em certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, os quais pararam de longe, 13 e levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!14 Ele, logo que os viu, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos. 15 Um deles, vendo que fora curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, dando-lhe graças; e este era samaritano. 17 Perguntou, pois, Jesus: Não foram limpos os dez? E os nove, onde estão? 18 Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?19 E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.

Texto garantido, tipo de dramatização “drama” (então totalmente sério? Sei não, com esse ministério até então era muito difícil), praticamente sem falas, a não ser as de Jesus, interpretado por Allano (pasmem!, Ele ainda não possuía cabelo grande, a não ser é claro os do peito) e o leproso retratado no texto que retorna para agradecer a Deus pela cura, este interpretado por Fabrício (personagem fundamental deste texto).
Allano coordenador à época tentava frustradamente marcar ensaio, mas ninguém queria, pois afirmavam que a peça era muito fácil. Então assim fomos apresentá-la no Grupo de Oração Vida Nova. Jesus (Allano) a frente do altar e os 10 Leprosos (Eu, Fabrício, Obderam, José, Alisson, Rosenildo, dentre outros) prontos para adentrar no local, ficamos alí onde fica o coral, já envergonhados por estarmos de short e enrolados apenas com um lençol (não riam era tudo que tínhamos), todos sem camisa, já começou ai a perturbação por conta do porte físico de atletas (de baralho, damas, entre outras atividades para físicos magrelas como o nosso) e para piorar com uns retalhos de panos marrom (alguns) colados no corpo para fingir que eram as feridas (acreditem o meu pano era verde e amarelo! Perguntaram-me que ferida era aquela, afirmei que ela estava assim, pois estava cheia de pus e tinham me dito que para curar aquilo era só passar esterco de vaca, por isso do verde e amarelo).
O texto que era drama, nem começou, pois na hora que entramos, já começou a presepada, riamos em voz alta, imitávamos sons de mortos-vivos, e escondíamo-nos uns nos outros para não ficar evidenciado a nossa clássica musculatura (nessa época não tínhamos namoradas, e se as meninas do Grupo nos vissem daquela forma não ia dar muito certo). Ao chegar até Jesus percebemos que este estava tremendo, então ninguém segurou a risada, pois o que fazia Allano tremer era o microfone de última geração do Grupo de sempre dava choque.
Mas não para por aí a nossa desastrosa peça de “drama”, Jesus nos cura a base de risos (nossos, Allano estava levando a serio) e logo após, saímos pelo corredor central de volta ao local do coral, o que acontece daí por diante é o que me faz escrever este texto, e que até hoje é lembrado com muito orgulho e maestria mangação (KKKKKKK, muito bem meu querido irmão Fabrício devo este texto a você).
Na história conta que um dos dez volta para agradecer, em momento de unção do nosso coordenador Allano (Ele quem designou cada papel e como sempre digo “o papel que o Senhor lhe dá é o que você precisa para sua conversão”), chegamos até o local marcado (no coral) e gritamos “vai Fabrício” e ele nos atende de forma exemplar (de como não deve ser feito) sai correndo como um doido até Jesus para pedir a cura novamente. Epa! Mais espere, ele já não tinha sido curado? Sim caros amigos da lepra, mas do cotovelo, joelho, canela, cabeça, dentre outras partes do corpo não. Fabrício ao sair desesperado até Jesus virou na parte do coral ao corredor central e como um bonde sem freio (assim como o Flamengo) pisou no lençol (velhinho da mãe de Allano, que tinha apenas um buraquinho, e que tínhamos prometido em devolvê-lo, mas depois desta não pôde ser cumprida nossa promessa, mas com o dinheiro arrecadado com a Paixão de Cristo em prometo que compro um novo para a Senhora) e se espatifou no chão debaixo das cadeiras da igreja, aí meu irmão não tem cristão que aquente, foi risos sobre risos, dor de barriga, à época eu tinha problemas (traduzindo quando eu ria demais, chegava bem perto de mijar) tive que segurar e apertar bem forte para não acontecer aquilo bem ali na igreja.


Mas admiro Fabrício, pois como bom atuante das artes, sabe que o Show deve continuar, levantou-se e mesmo mancando e ferido (de verdade sem trapos e retalhos) foi agradecer a Jesus, que nessa hora já não era mais o mesmo, tinha aquela cara tipo, “Jesus por que o Senhor escolheu esses caras para esse ministério? Não poderia ser outro não”.
Mas como bom cristão que somos precisamos tirar ensinamentos em tudo que passamos, e como afirmei acima sobre o papel e conversão, Fabrício percebeu que precisava de mais atenção e cuidado, para que nada lhe pudesse derrubar (tipo pecado, descontentamento, monotonia, lençóis, dentre outros objetos e figurinos usados pelo ministério) na caminhada e mesmo caindo, feridos por erros ou pecados, devemos nos levantar e prosseguir em busca do nosso essencial que é Deus.

Por  Marcel Almeida

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