CAUSOS E CASOS DO MINISTÉRIO DE ARTES VIDA NOVA – MAVN
Causos da Paixão de Cristo do Grupo Vida Nova
(Povoado Boeiro)
(Povoado Boeiro)
Caros amigos, durante todo esse tempo em que realizamos a Paixão de Cristo, desde 1999, sendo para ser exato 13 anos de apresentações (e de sofrimento para a querida mãe de Allano, que mesmo que seu filho não mais é Jesus, não deixou de sofrer, pode ter certeza), apresentamos a encenação em inúmeros locais (fora em Lagarto, Pedrinhas e Riachão, sendo que não tão inúmeros) e um deles no Povoado Boeiro município de Lagarto.
Em meados de 2000 (salvo o engano), fomos convidado para realizar a encenação da Paixão de Cristo no referido povoado e nosso coordenador a época, Allano, logo disse seu sim. Então realizamos os ensaios e todos os preparativos que fazem jus ao evento, nem mesmo o próprio Allano deixava a sua mãe tranquila, além de toda afobação e agonia (eu sei bem o que é isso Allano) enlouquecia a sua mãe, pois como o ministério não possuía roupas em quantidade necessárias para a apresentação, prontamente ele usavas, as cortinas de sua casa, os lençóis, os panos que sua mãe cobria o sofá, além dos panos de mesa (de acordo com minha fonte confidencial, não me perguntem quem foi, mas dou uma pista ela é muita amiga de Aline e ainda casa este ano, e neste final de semana em Boquim/SE, no ministério de música levada por tamanha inspiração, proferiu palavras que mudaram minha postura, de sério para incontrolavelmente risonho, ela disse: “VAMOS GENTE PODE SER MAIS MELHOR”, se juntava com suas amigas e rindo comentavam em nossa apresentações, “olha as cortinas da mãe de Allano ali”).
Esperávamos o meio de transporte para nos deslocar até o referido povoado (devo chamar assim, pois aquilo nunca foi e nem dava mais tempo de ser um coletivo, enferrujado e no assoalho tinha um buraco, no qual em uma das curvas na ida ao povoado, Valentim o eterno Pilatos, quase caia nele, a sorte foi que diante da elevada e grandiosa parte peitoral de Julinho, o segurou de tamanha desgraça), chegamos ao local do evento e nos alojamos em uma escola, e como de conhecimento de todos, quanto mais humilde é o local, maior e seu acolhimento, tinha comida de sobra, isso fez com que alguns componentes do ministério que comem de forma gradativa ou melhor exponencial, se empanturrassem em demasia e transformassem o nome daquele Povoado de Boeiro para Banheiro, não preciso nem entrar em detalhes, mas coitada das mulheres da limpeza do colégio, pois tivemos que atrasar o início da encenação em cerca de uma hora, esperando o centurião (Julinho), se desfazer de tudo o que tinha comido.
Como ficamos em um colégio, pensamos que ali seria o local da apresentação, mas para nossa surpresa ela deveria ser realizada no campo de futebol local, o qual já estava arrumado com bandeirolas (não me perguntem o por quê, pois até hoje não sei) e cadeiras, então diante da adversidade do local, tivemos que improvisar mais uma vez (por exemplo, amarrar a cruz de cristo na trave do campo, e tomar cuidado para não gritar gol, ao invés de ironizar a Jesus – Allano), imagem vocês a cara de Allano ao ter que amarrar os panos do palácio de Pilatos na outra trave, ficou tipo assim “o que eu estou fazendo aqui?”, mas tenho certeza que por providência os panos eram as cortinas da mãe de Allano, as quais couberam divinamente no local.
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A formiga que atacou o pé de José |
Iniciamos atrasados, com enfatizado acima (lembro que pouco tempo depois, surgiu uma história em Lagarto, que no referido povoado, mais precisamento no colégio, e ainda mais preciso no banheiro deste, as funcionárias da limpeza, afirmavam terem encontrado petróleo, mas geógrafos da UFS, constataram que aquilo que jorrava do sano sanitário era surpreendentemente de origem humana, mais precisamente algo que fora defecado no local, mais precisamente, de acordo com nós do ministério, proveniente do Centurião – Julinho), logo no começo percebemos que não seria fácil, pois como não tínhamos sandálias adequadas, tivemos que fazer com os pés descalços, e em meio a tocos e formigueiros (lembro que apenas conseguimos tirar uma formiga do tipo legionária, oriundo do continente Africano (não me perguntem o que ela estava fazendo ali “confiram a foto desta ao lado”) do dedão de José com dois dias após a encenação).

Mas graças ao nosso bom Deus, sempre aprendemos com tudo o que vivemos dentro de nosso ministério, nesta missão aprendemos o que diz a música “aonde mandar eu irei” e nossa missão, mesmo em meio a adversidades e condições de recursos inadequados, deve ser cumprida, aprendemos que para tal, devemos tirar as sandálias dos pés, sermos humildes, pois não somos melhores que ninguém, além de experimentar a ação do Espírito Santo, através da unção, na arte de improvisar.
Por Marcel Almeida
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