terça-feira, 31 de maio de 2011

A SAGA DE OBDERAN - PARTE II


PARTE II
Continuando minha história no Vida Nova, a Parte II se inicia quando eu comecei a participar do grupo de oração. Naquele ano – 1998 – o Vida Nova acabara de migrar de um grupo de jovens da Pastoral da Juventude e assumindo a identidade carismática da RCC. Foi um ano muito abençoado pois a nova identidade trouxe consigo muito fervor na oração, a experiência do Batismo no Espírito Santo e momentos de intimidade com Deus.
Tudo para mim era novo, até então eu que fazia parte do grupo de coroinhas e tinha uma vida religiosa ativa, nunca tinha experimentado de tanto amor por Deus. Não tenho dúvidas de que o Vida Nova me revelou o amor de Deus... Isso seguirá para sempre comigo...
Participei de todos os COR’s desde sua criação – exceto o 3º pois estava em viagem, mas já fazia parte do Vida Nova -. Mas o COR de 1998 foi diferente. Nele me aproximei da oração e pela primeira vez estava eu rezando em público... olhos fechados, lágrimas nos olhos, coração em paz, foi uma maravilha. Lembro-me eu, Fabricio, José Menezes sentados nas cadeiras do ginásio do CNSP. Ali nascia uma grande amizade na fé.
Desde então freqüentava o grupo com muita alegria de estar lá todos os sábados. Passamos a servir com qualquer coisa que nos aparece, cortar mensagens na casa Cristina para o Acolhimento, ajudar a Solange no Teatro, entregar convites nas casas para o COR, enfim, tinha serviço tinha eu, Fabricio e José no meio.
Duas frases em momentos distintos me marcaram, uma foi de Magna quando coordenadora certa vez em uma reunião preparatória para o III ou IV COR em uma definição minha de Fabricio e José, disse que uma palavra nos definia ‘serviço’. ‘Sei que posso contar com voces’. Ela não vai lembrar disso, mas nunca esqueci o quanto aquelas palavras foram importantes. Outra frase veio do hoje padre Gildeon, em certo grupo de oração não fui e na semana seguinte ele me procurou e disse assim: ‘senti sua falta sábado, olhei no banco lá atrás onde você sempre fica e não te vi’. Senti ali que eu era importante. Sai do banco de trás e comecei a participar do grupo mais ativamente e com menos vergonha.
Cito esses momentos detalhados por que sei hoje o quanto é importante um testemunho real de nossa vida e muitos talvez possam se identificar com essas historinhas. Pessoas que sentam no banco afastado, que se sentem acanhados de levantar os braços, que preferem ficar escondidos, enfim, um dia fui assim também.
Mas Deus me transformou porque me abri e tomei posse que sou importante. Diz a canção assim: ‘nada de angústia e dor, neste seu complexo inferior, dizendo as vezes que não é ninguém... Daí você pode então perceber que pra Ele há algo importante em você, por isso levante e cante exalte ao Senhor. Você tem valor!’

Não fiquei mais quieto. Sou de Deus, ainda que meio torto, sou de Deus...

Bem, próxima edição dessa saga será minha história no Teatro. Não percam...

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