CAUSOS E CASOS X

 

CAUSOS E CASOS DO MINISTÉRIO DE ARTES VIDA NOVA – MAVN

As aventuras dos quatro tabaréus de Lagarto/SE em Itapetininga/SP – Parte I

Caros amigos, é do conhecimento de todos que os ministros do GO Vida Nova: Eu (Marcel), Anselma, Tamires e Saulo, participaram da EFAC (Escola de Formação de Artistas Católicos) na cidade de Itapetininga/SP, do dia 13 a 17 de Julho do fluente ano, a qual contempla as artes: Música, Teatro e Dança, além de Violão e Teclado. Por esta ocasião não poderia deixar de relatar em causos as aventuras vividas lá, então vamos iniciar.

Bem, com o apoio de nossa Paroquia e de todos os membros do G.O. Vida Nova, conseguimos realizar as inscrições de três, a minha (para o Teatro), a de Anselma (para a Técnica Vocal) e a de Tamires (para a Dança) (Saulo (foi para o Teatro) podre de rico foi por conta própria, e não satisfeito ainda pagou a nossa estadia em um belíssimo hotel em São Paulo capital, obrigado!!!), então de passagens aéreas compradas, hotel para o primeiro dia garantido, esquema para chegar em Itapetininga já traçado e com direito a visitar alguns museu, tudo de primeira, “mas todo tabaréu, tenta disfarçar, mas tem uma hora que não tem jeito, as raízes mulambentas vem à tona”.

Vamos começar essa saga relatando alguns fatos marcantes, para comprovar a veracidade do frase acima escrita, por exemplo, só para demostrar, minha querida amiga Anselma, pela manhã do dia 11/07 (segunda-feira, data do voo para SP), liga desesperada para Saulo (o rico guia) para que ele não esquecer das passagens, pois o moço do avião poderia pedir, coitada mau andava de coletivo, como ela poderia saber que não existia passagens, só precisava da identidade, nem tão pouco que não existe cobrador nos aviões.

Esta minha amiga também iria propiciar outros momentos assim descritos do tipo de Jeca ou Tabaréu ou Mulambento, como você leitor queira chamar. Fomos fazer o Check-in e deixar as malas (só para frisar a mala de nossa amiga Tamires, chegou ao limite do permitido, com seus 23 kg, foi a mais pesada de todos, também pudera não pode levar o namorado (Leo) mas levou todos os presentes, acessórios, ursinhos entre outras bugigangas que ganhou deste para lembrar do amor, além de roupas e mais roupas), mas nem todas as malas foram, algumas como bolsas e tira colas, foram conosco, então após as despedidas (foi difícil deixar minha linda esposa, mas Deus me ensinou no encontro a Arte de Amar, não só as Artes, mas minha família também, Larissa e Emanuella, amo vocês!!!) fomos passar pela fiscalização antes de adentrar na sala de embarque, neste momento, Eu, Tamires e Saulo, passamos sem problemas pelos detectores de metal e tudo mais, mas nossa amiga Anselma ao passar pela máquina, foi aquela barulheira, o segurança a indagou, perguntando o que havia em sua bolsa, ela tremula respondia, é só uma tesourinha, mas o fiscal não contente pediu que ela mostra-se a dita tesourinha. Nossa amiga nem chegou a mostrá-la, pois depois de intermináveis 30 minutos, Anselma ainda não tinha conseguido achar a dita tesourinha (sabe como é mulher, traz tudo que precisa em sua bolsa mas não acha nada que quer, um paradoxo perfeito), o fiscal percebeu a cara de choro de nossa honrosa amiga e permitiu que ela continuasse (ainda bem que ela não se parece com o pessoal lá do Oriente Médio, senão nossa ida para o EFAC tinha ido por água a baixo).

Assim adentramos no avião e ao lado de Tamires, presenciem momentos de total loucura e nervosismo desta, tudo estava tranquilo, até que o Piloto informa, Senhoras e Senhores iremos decolar, Tamires me olha com um olhar tipo – Meu Deus o que faço agora, e é dado o inicio da aceleração total da aeronave para decolar e ela começa a rir sem parar e a segurar fortemente em meu braço (ainda vou ao médico, mas com muita fé não terei que amputá-lo), uma senhora ao lado dela, percebendo aquela situação no minimo embaraçosa, lhe perguntou, “minha filha tá passando mal, tá nervosa ou você sempre é assim”.

Já no inicio desta investida, Deus já começara a nos ensinar, Anselma aprendeu que a cada dia devemos conquistar nossas passagens para o reino dos céus, e não comprá-las, pois não devemos agir com ações de troca como nosso Deus, e que para nossa ida até o céu passa por Jesus e que algumas praticas devem ser cortadas ou tesouradas de nossa vida. Tamires aprendeu que em todos os momentos devemos segurar forte na mão de Deus, e assim venceremos quaisquer tribulações. E assim termino essa primeira parte, aguardem o restante da história.

Por Marcel Almeida