terça-feira, 14 de junho de 2011

CAUSOS E CASOS VI


 CAUSOS E CASOS DO MINISTÉRIO DE ARTES VIDA NOVA – MAVN

O Causo da Peça do C.O.R de 1999 (Escola Frei Cristóvão)

Caros amigos, como aqueles que leram meu testemunho já sabe, iniciei o meu serviço dentro do Grupo de Oração Vida Nova, primeiramente no Ministério de Teatro (hoje Artes), em meados de 1999, fazendo parte da Paixão de Cristo daquele ano. A parti daí comecei a ir todos os sábados (não para o Grupo, mas para ficar na praça da igreja conversando com meus amigos) à igreja, e mesmo da praça observava o Grupo, ria de algumas coisas, criticava outras e principalmente me encantava com a alegria transmitida por lá, mas todo bom começo é assim.
Então neste ano, iria acontecer o 4º (salvo engano) C.O.R (congresso de orientação religiosa) o qual excepcionalmente ocorreu na Escola Frei Cristóvão de Santo Hilário (nada mais justo ter no nome Hilário, pois foi o que eu presenciei naquele ano). No sábado pela manhã, fui até o encontro com meu amigo Valentim (o eterno Pilatos), ficamos cerca de 30 minutos, logo decidimos para desespero de Dona Carminha (Mãe de Alda), jogar vídeo game no Moura (e como sempre fomos comportados, gritávamos, riamos, nos divertíamos de montão, e toda vez ou Alda ou sua Mãe, aparecia com a cara tipo assim: se vocês não pararem com a zoada em acabo com a raça de vocês). Retornamos para o encontro a noite, pois Valentim iria apresentar a Peça sobre a Maria Madalena (insisti por diversas vezes para participar, mas Allano não deixou, tenho certeza que não foi apenas decisão dele, mas sua Mãe temendo algo pior, percebendo de imediato que Eu, Fabrício, Obderan e José, iriamos estar juntos e aí só Deus sabe o que nós faríamos com Allano, influenciou a decisão do seu filho, o qual não deixou eu participar).
A peça começa com Valentim contando a história no tempo atual para seu filho (Israel, antigo membro do Vida Nova), e em seguida retornando para o tempo antigo, no qual adentra Jesus (Allano) alguns discípulos, e logo depois os Fariseus trazendo Maria Madalena (este deveriam adentrar juntos com um soldado Romano, em questão Julinho, mas este não entrou no momento certo, pois estava tentando ascender uma tocha), ao termino da cena, Julinho propicia o momento em que eu percebi que deveria participar também deste ministério de uma vez por todas. Ele entra no momento errado (pasmem! Quando já tinha acabo a cena), equilibrando sobre a tocha um copo descartável (Este afirmou que só conseguiu isso para colocar na tocha, aí você já sabe a cara de Allano, tipo a daquele causo da dublagem, com os olhos vermelhos iguais a brasa), com uma bandeja de salgadinho feita de papelão na cor cinza amarrada a sua barriga (cinza para ficar parecido com uma armadura romana, não riam só tínhamos isso naquela época, hoje já evoluímos, usamos travessas de alumínio), que em um momento de distração derrubou a tocha sobre o cenário (feito por Allano com isopor), vindo a provocar cenas hilárias, típicas dos trapalhões, queimando todo o cenário.
No momento de desespero para conter o fogo, Julinho jogou a capa que estava (só para lembrar, era a toalha de mesa da mãe de Allano, ele teve que esconder até hoje a verdade de sua mãe, mas hoje eu revelei para Senhora), mas como diz no teatro o show deve continuar, com o fogo apagado, Valentim e Israel deram continuação à história e terminou a encenação, com certo sorriso no rosto, pois estava muito difícil de controlar o riso. Ao final Allano reuniu a todos e mais uma vez o sermão da montanha fora realizado.
No domingo pela manhã, fiquei mais uma vez tentado em ir jogar vídeo game, mas com medo da Mãe de Alda, não fui (graças à Deus, pois foi muito bom lá no encontro, pude deixar os medos para traz, então pela tarde fui jogar vídeo game). Houve o momento do Santíssimo, confesso como era a primeira vez em que participava, fiquei meio sem entender o porquê de todos estarem chorando, e distraído, comecei a observar a todos ao meu redor, quando de repente, olhei para o ministério de música, e algo me chamou a atenção, no teclado tocava Roberto (conhecido como Beto, ex-integrante do Grupo), levado pelo momento, começou a brincar de ioiô, ai você me pergunta, como ele estava brincando naquela hora?. Bem na verdade pessoal o ioiô, era um excremento esverdeado que Beto expelia pelo nariz, pois estava bastante emocionado, este excremento esticava e tocava por algumas vezes no teclado, lembro até que fazia um som tipo de “ré menor sustenido”, tocava e voltava para seu nariz, como uma toupeira colocando a cabeça para fora da toca e retornando para ela novamente.
No final, o coordenador do ministério (não me lembro quem era, mais se eu não me engano era o Gildeon, hoje Pe. Gildeon), colocou Valter para tocar, pois viu que Beto não tinha mais condições de esta ali, foi quando ao final da adoração, o condutor dela, voltou-se para o ministério de música e disse: “abrace seu instrumento, beijei-o, trate-o com carinho”, neste momento tive que me retirar, pois vi Valter beijando justamente na nota “ré menor sustenido”, aquela do ioiô.
A partir daí comecei a perceber os ensinamentos do Senhor em tudo que nos acontece, percebi que apesar de tudo o que aconteceu o ministério de Teatro, não perdeu a sua Luz (vinda de Deus) e desejei ardentemente participar dele, Julinho percebeu que somos provados em nossa caminhada, muita das vezes pelo fogo, mas se resistirmos nos tornarão metais preciosos para o senhor, bem e Valter da maneira mais difícil, percebeu que deveria ter zelo pelas coisas do senhor, principalmente pelos instrumentos por Deus concedidos para a evangelização.

 Por Marcel Almeida

Um comentário:

  1. Lembro-me perfeitamente destas cenas, literalmente o C.O.R pegou fogo...rsrsrs

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