terça-feira, 21 de junho de 2011

CAUSOS E CASOS VII


O Causo do Fedorzinho
Falar de fatos ocorridos em nossas encenações de forma quase que verídica, em sua totalidade, me faz lembrar também de situações vivenciadas por ministros de Artes, desta forma abro espaço nesta TAG, para falar de um acontecimento ocorrido no retiro de Carnaval de 2007 (salvo engano).
Neste ano, Larissa minha esposa, trouxe um liquido amarelado (comprou em uma loja no Shopping Jardins, de acessórios e bugigangas), o qual tinha um odor enorme de enxofre (para nós leigos no assunto, parecia mais um cheio pobre de fossa ou de esgoto), bastava pingar algumas contas em algum lugar, que a tal fragrância desagradável surgia e demorava cerca de 15 (quinze) minutos até dissipar por inteiro.
Então levamos o referido liquido fedorento, para o Retiro de Carnaval, e logo fui apresenta-lo aos meninos (Fabrício e Obderan), durante o encontro costumávamos “batizar” (o relato do primeiro “batismo”, já fora apresentado no Causo do Povoado Boieiro) todos, mas nesse ano, teríamos algo inovador, o liquido fedorento, visto que o “batismo” Rivaldo Júnior, nosso coordenador a época, já havia nos advertido de tal brincadeira, Tipo assim: se vocês fizerem isso novamente, vocês serão excomungados, no primeiro momento escutamos isso, depois fico algo parecido com as falas de Tazmania, auh, blá, rrrr, huhhh.. Tão logo terminou de falar, nós perguntamos na maior docilidade possível: “Juninho você me ama”.
Continuando, estava tudo preparado entre nós três, tudo arquitetado da mais perfeita forma, mas faltava a vitima, de repente surgi subindo as escadas do Colégio, Gustavo (ex-membro do Vida Nova, agora vocacionado da Comunidade Shalon), então colocamos em prática tudo o que esquematizamos, pegamos Gustavo, levamos até o nosso quarto o derrubamos para “batizar”, e falamos: “não você é gente boa, pode ir embora que não iremos lhe batizar”. Gustavo desconfiado levantou-se, e apenas achou aquela situação bastante estranha, certo ele pois não tínhamos “batizado”, mas eu havia colocado o liquido fedorento em suas costas.
Logo que ele saiu do quarto, o rastro de fedor se espalhou pelo corredor do colégio, e simplesmente que neste momento chega atrás dele, o nosso antigo Pároco Pe. Pedro, que logo sente o fedor, e comenta com o pessoal que vinha com ele: “um fedor de esgota aqui, né?”, confirmado e aprovado pelas pessoas que o seguiam. Mas Gustavo não parou por ai, se dirigiu para o Santíssimo, e lá ele mesmo começou a sentir o fedor, desconfiado olhando para todos os lados, falou para Sheila “esse fedor só pode ser coisa do inimigo”, mas quando cheirou a camisa, começou a suar frio, pois percebeu que o fedor exalado vinha dele mesmo, astuto logo correu para nós, afirmando que teríamos feito algo com ele, chegando até a perguntar se teria passado merda nele, veja vocês amigos, se nós três teríamos essa coragem.
Revelamos o que tinha acontecido, e mais uma vez Deus nos ensinou, Gustavo percebeu que para estar na presença do Senhor precisamos está o mais limpo possível, isso que dizer sem o fedor exalado por nossos pecados, e nós três aprendemos que nada que fazemos fica encoberto, Deus sempre observa tudo.

Por Marcel Almeida

2 comentários:

  1. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ESSA FOI D+ QUERIA MESMO TER VISTO O PADRE FALANDO HEHEHEHE
    TAMIRES

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